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Osteoid osteoma of the femoral neck in a child

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Osteoid osteoma of the femoral neck in a child. A male patient, eight years and five months old, reported pain in his right hip for five months. Radiographs of the hip showed a sclerotic lesion with a central niche in the right femoral neck. (Figures 1 to 4).

Osteoid Osteoma of the Femoral Neck in a Child – Management – ​​Planning – Resection and reconstruction techniques with autologous graft

Figura 1: Radiografia da bacia, quadris em perfil, observa-se imagem nodular com cerca de 0,5 cm, no colo femoral direito.
Figure 1: X-ray of the pelvis, hips in profile, a nodular image measuring approximately 0.5 cm is observed in the right femoral neck.
Figura 2: Colo femoral direito em maior aumento, a seta aponta a lesão de rarefação óssea e um halo de esclerose ao redor.
Figure 2: Right femoral neck in higher magnification, the arrow points to the bone rarefaction lesion and a halo of sclerosis around it.
Figura 3: Radiografia da bacia, quadris de frente, com a imagem da lesão na cortical medial. As setas salientam o alargamento do colo femoral à direita.
Figure 3: X-ray of the pelvis, hips facing, with the image of the lesion in the medial cortex. The arrows highlight the widening of the femoral neck on the right.
Figura 4: Detalhe do quadril direito ampliado, lesão na cortical medial do colo femoral direito, rarefação óssea com halo de esclerose.
Figure 4: Detail of the enlarged right hip, lesion in the medial cortex of the right femoral neck, bone rarefaction with a halo of sclerosis.
Bone scintigraphy revealed the presence of a single image, with intense uptake in the colon. (Figures 5 to 7).
Figura 3: Radiografia em alar, grande tumor extra cortical, intra e extra pélvico.
Figure 3: Alar X-ray, large extra cortical, intra and extra pelvic tumor.
Figura 4: Radiografia da bacia em obturatriz, tumor obliterando o forame.
Figure 4: X-ray of the pelvis in obturatrix, tumor obliterating the foramen.
Figura 5: Radiografia do tórax, de 18/12/2002, sem alterações.
Figure 5: Chest X-ray, dated 12/18/2002, no changes.
For surgical planning, in the radioscopy room, under anesthesia, the femoral neck is located and a small hole is made in the cortex, closest to the center of the niche, performing controls in the profile and front (Figures 8 a 11).
Figura 8: Radiografia de bacia frente, apresentando o colo femoral alargado à direita, esclerose na região do calca e áreas de rarefação medial.
Figure 8: Radiograph of the front pelvis, showing the enlarged femoral neck on the right, sclerosis in the calca region and areas of medial rarefaction.
Figura 9: Na radioscopia, com um fio de Kirschner, localiza-se o ponto mais próximo possível do centro do nicho.
Figure 9: In radioscopy, with a Kirschner wire, the closest possible point to the center of the niche is located.
Figura 10: Visualização do fêmur por escopia e posicionamento do fio próximo do nicho da lesão.
Figure 10: Visualization of the femur by scopy and positioning of the wire close to the lesion niche.
Figura 11: Realização de orifício o mais próximo do centro da lesão, para deixar uma marca no colo.
Figure 11: Making a hole closest to the center of the lesion, to leave a mark on the neck.
After marking, a tomography is performed to calculate, to the millimeter, the distance from the hole made to the center of the lesion (Figures 12 and 13).
Figura 12: Após a marcação, realizamos uma tomografia para visualização do orifício e calculamos a distância entre esta marca e o centro da lesão. Neste caso, a marca ficou exatamente no centro do nicho.
Figure 12: After marking, we performed a tomography to visualize the hole and calculated the distance between this mark and the center of the lesion. In this case, the brand was exactly in the center of the niche.
Figura 13: Quando a marca não fica no centro da lesão, medimos em milímetros a distância do orifício ao centro da lesão, para na cirurgia, encontrando a marca poderemos precisar o centro do nicho.
Figure 13: When the mark is not in the center of the lesion, we measure the distance from the hole to the center of the lesion in millimeters. During surgery, by finding the mark we can determine the center of the niche.
Figura 14: Rev. Bras. Ortop. - Vol. 32, nº 3 - março 1977.
Figure 14: Rev. Bras. Ortho. - Vol. 32, nº 3 - March 1977.
Figura 15: Rev. Bras. Ortop. - Vol. 31, nº 11 - novembro 1996.
Figure 15: Rev. Bras. Ortho. - Vol. 31, nº 11 - November 1996.
Figura 16: O paciente é posicionado em decúbito dorsal horizontal, com o membro em abdução.
Figure 16: The patient is positioned in a horizontal supine position, with the limb in abduction.
Figura 17: Incisão paralela a linha inguinal, distalmente a esta, cerca de um cm.
Figure 17: Incision parallel to the inguinal line, distal to it, approximately one cm.
Figura 18: Divulsão e afastamento dos músculos adutores e pectíneo e exposição da cápsula articular do quadril.
Figure 18: Divulsion and separation of the adductor and pectineus muscles and exposure of the hip joint capsule.
Figura 19: Dissecção dos vasos circunflexos mediais do colo femoral.
Figure 19: Dissection of the medial circumflex vessels of the femoral neck.
Figura 20: Incisão na cápsula articular, paralela ao colo e hemostasia.
Figure 20: Incision in the joint capsule, parallel to the neck and hemostasis.
Figura 21: Abertura da cápsula articular, proximalmente e incisão em T.
Figure 21: Opening of the joint capsule, proximally and T-shaped incision.
Figura 22: Exposição da cabeça femoral e dos vasos circunflexos mediais.
Figure 22: Exposure of the femoral head and medial circumflex vessels.
Figura 23: Ligadura dos vasos circunflexos mediais, para ampliar a exposição do acesso ao colo femoral distalmente.
Figure 23: Ligation of the medial circumflex vessels, to expand the exposure of access to the femoral neck distally.
Figura 24: Abertura da cápsula articular na base do colo, terminando o acesso em formato de H.
Figure 24: Opening of the joint capsule at the base of the neck, ending the H-shaped access.
Figura 25: Descolamento do periósteo do colo femoral e visualização do orifício realizado com o fio de Kirschner.
Figure 25: Detachment of the periosteum from the femoral neck and visualization of the hole made with the Kirschner wire.
Figura 26: Colocação de agulha no orifício para realização de radiografia de controle.
Figure 26: Placement of a needle in the hole to perform a control x-ray.
Figura 27: No intraoperatório, ao abrir o colo femoral, visualizamos o orifício realizado e documentamos radiograficamente.
Figure 27: Intraoperatively, when opening the femoral neck, we visualize the hole created and document it radiographically.
Figura 28: Utilizamos uma trefina de 1,3 cm de diâmetro, com um centralizador, para ressecar a lesão em bloco.
Figure 28: We used a 1.3 cm diameter trephine, with a centralizer, to resect the lesion en bloc.
Figura 29: Acoplamos um perfurador à esta trefina, que é acionado cuidadosamente.
Figure 29: We attach a perforator to this trephine, which is carefully activated.
Figura 30: O corte circunferencial é realizado com uma profundidade de aproximadamente 1,3 cm.
Figure 30: The circumferential cut is made with a depth of approximately 1.3 cm.
Figura 31: Com o auxílio de um formão fino e estreito realizamos uma alavanca, cuidadosamente, para retirar o fragmento em bloco.
Figure 31: With the help of a thin and narrow chisel, we carefully press the lever to remove the block fragment.
Figura 32: Colo femoral após a ressecção da lesão póstero medial.
Figure 32: Femoral neck after resection of the posteromedial lesion.
Figura 33: Radiografia intraoperatória mostrando a área de ressecção medial do colo femoral.
Figure 33: Intraoperative radiograph showing the medial resection area of ​​the femoral neck.
Figura 34: Radiografia para avaliação da resseção completa do nicho. Agulha está no centro do "nidus", área de rarefação circundada por esclerose óssea.
Figure 34: Radiograph to evaluate complete resection of the niche. The needle is in the center of the "nidus", an area of ​​rarefaction surrounded by bone sclerosis.
Figura 35: Para obtenção de uma boa imagem é preciso fotografar a peça dentro de um recipiente de vidro contendo um meio líquido contento soro 50% de fisiológico e 50 % de álcool, para simular os tecidos moles e permitir a visualização do nicho.
Figure 35: To obtain a good image, it is necessary to photograph the piece inside a glass container containing a liquid medium containing 50% physiological serum and 50% alcohol, to simulate the soft tissues and allow visualization of the niche.
This bone defect represents more than 25% of the femoral neck and can take around three years to repair. In this location, the risk of neck fracture is very high and we must be careful and reconstruct the failure with an autologous graft, preferably.
Figura 36: Exposição da asa do ilíaco, do mesmo lado, para obtenção de enxerto autólogo.
Figure 36: Exposure of the iliac wing, on the same side, to obtain an autologous graft.
Figura 37: Retirada de enxerto em bloco, "tricortical", mantendo a cartilagem apofisária do ilíaco e o periósteo das tábuas interna e externa, para a reconstituição da anatomia.
Figure 37: Removal of a block graft, "tricortical", maintaining the apophyseal cartilage of the iliac and the periosteum of the internal and external tables, to reconstruct the anatomy.
Figura 38: A - enxerto da asa do ilíaco ressecado, para ser moldado conforme o segmento B, ressecado com a trefina.
Figure 38: A - resected iliac wing graft, to be shaped according to segment B, resected with a trephine.
Figura 39: Enxerto modelado (A), conforme segmento ressecado (B).
Figure 39: Modeled graft (A), according to the resected segment (B).
Figura 40: Enxerto preparado e pronto para ser colocado na falha.
Figure 40: Graft prepared and ready to be placed in the defect.
Figura 41: Falha reconstruída com enxerto autólogo, de crista ilíaca ipsilateral.
Figure 41: Defect reconstructed with autologous graft, from the ipsilateral iliac crest.
Figura 42: Radiografia de controle pós-operatório, após a ressecção da lesão e reconstrução com enxerto autólogo.
Figure 42: Post-operative control radiograph, after resection of the lesion and reconstruction with an autologous graft.
Figura 43: Radiografia em perfil, após a ressecção e reconstrução.
Figure 43: Profile x-ray, after resection and reconstruction.
Figura 44: Fechamento da cápsula articular.
Figure 44: Closure of the joint capsule.
Figura 45: Cápsula articular reconstruída e revisão da hemostasia.
Figure 45: Reconstructed joint capsule and hemostasis review.
Figura 47: Lesão removida em bloco, com a ajuda de trefina calibrada para o tamanho.
Figure 46: Trephine with the resected segment. Figure 47: Lesion removed en bloc, with the help of a trephine calibrated for size.
Figura 48: Peça ressecada em bloco, com a trefina e formão.
Figure 48: Piece resected in a block, with the trephine and chisel.
Figura 51: Membros inferiores simétricos.
Figure 51: Symmetrical lower limbs.
Figura 52: Carga monopodal no membro operado.
Figure 52: Single leg load on the operated limb.
Figura 53: Flexão dos quadris com carga total. Boa função articular pós-operatória.
Figure 53: Flexion of the hips with full load. Good postoperative joint function.
Figura 54: Radiografia de pós-operatório tardio, revelando reconstituição anatômica do quadril.
Figure 54: Late postoperative radiograph, revealing anatomical reconstitution of the hip.
Figura 55: Radiografia em Lowentein do lado operado. Reconstrução anatômica.
Figure 55: Lowentein radiograph of the operated side. Anatomical reconstruction.
Osteoid osteoma is a benign bone neoplasm that, when resected en bloc, heals the lesion, without the need for any other complementary treatment. In places with a high risk of fracture, such as the femoral neck, reconstruction with an autologous graft is imperative to allow the anatomical restitution of the joint, enabling normal hip function.

Author: Prof. Dr. Pedro Péricles Ribeiro Baptista

 Orthopedic Oncosurgery at the Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho Cancer Institute

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